quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

One Punch Man mostra que Dragon Ball e Samurai Flamenco são reles fichinhas

Os heróis Genos e Saitama

Fazia umas semanas que estava devendo comentários sobre One Punch Man e não poderia deixar de escrever, já que a série chegou ao final da primeira temporada nesta semana. E não tenha dúvida que este é o melhor anime de 2015. Dispensa listas do gênero. A série está disponível no Brasil oficialmente - e de graça - pelo serviço de streaming Daisuki e é digna de uma maratona de fim de ano, pra quem vai ficar em casa.


Não tem como não gostar do Saitama, o herói principal que resolveu ser herói para simplesmente ajudar as pessoas. O mais engraçado é que ele não faz muito esforço pra ter os poderes que tem. Por incrível que pareça, Saitama apenas treina como qualquer atleta ou esportista faria. Aliás, um esforço como qualquer ser humano com boa disposição faria. E isso é o que faz dele ser especial, pois não há explicação pra razão de seu poder. Embora não conseguisse alcançar o topo de classificação como de outros heróis (da série). Claro, trata-se de uma comédia e não dá pra esperar tanta precisão, embora One Punch Man tenha momentos mais críticos, como nos últimos episódios.

Uma das coisas que deixou One Punch Man mais popular entre os fãs foi o carisma de Saitama. Ora ele fica com um semblante sério, ora com aquela carinha engraçada de despreocupação (que poderia ser desenhada facilmente num ovo). Muitas brincadeiras e memes surgiram nas redes sociais por causa do Saitama. Não é a toa. Não duvido se o herói virar um tema de aniversário improvisado, por exemplo. É perfeito pra ocasiões do tipo. Saitama teve um aliado, o ciborgue Genos, que decidiu segui-lo. Apesar de não ter sido tão famoso (pelo menos por ora), tem o seu valor. Quase um Vegeta em força, porém modesto e sem rivalidade.

One Punch Man superou Dragon Ball no aspecto de força/poder. Em apenas 12 episódios (a segunda temporada ainda será produzida), Saitama mostrou que não é preciso dezenas de episódios cheios de blá-blá-blá pra elevar o poder a mais de oito mil. Embora o esforço como qualquer ser humano faria, impossível não reconhecer o sarcasmo do enredo em relação a isso. Involuntariamente superou outra série recente de anime que tratou super-herói de forma cômica e dramática, o Samurai Flamenco (No Brasil via Netflix e Crunchyroll), devido aos "equilíbrio" de surrealidade. Nada de tão exagerado e procurando se aproximar de um pano de fundo ameaçador e com mais sentido ao final da temporada.

Com leves passagens de fanservices (que em nada atrapalham o enredo), One Punch Man sagrou-se como um dos poucos animes da madrugada a se destacar. Sucesso imediato que veio após o boom de Ataque dos Titãs, em 2013. Não é em vão, pois são elementos conhecidos sendo trabalhados de outra maneira. Mas o anime conseguiu o sucesso que teve pelo carisma de seus personagens. E Saitama foi o tiro certeiro em todos os sentidos. Fez mais que Goku e Hazama em tão pouco tempo.

A quem interessar, o mangá de One Punch Man será publicado pela Editora Panini em breve.

A marca registrada de Saitama

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